terça-feira, 27 de outubro de 2009

Importância das Plantas Medicinais

O ser humano é capaz de digerir os mais diversos tipos de alimentos como frutos, flores, sementes, talos, folhas, raízes, algas, fungos, ovos e corpos mortos de vários animais. Todos estes produtos preparados em forma de chás ou cozidos, assados dão origem às variedades de alimentos que encontramos hoje. O fato das pessoas poderem comer essa variedade de alimentos não significa que todos são adequados para o corpo humano e saudáveis. O emprego de plantas medicinais na recuperação da saúde tem evoluído ao longo dos tempos, provavelmente utilizadas pelo homem das cavernas, até as formas tecnologicamente sofisticadas da fabricação industrial utilizada pelo homem moderno (LORENZI et al., 2000). Atualmente a ciência da nutrição mostra que alimentos como frutas, legumes e hortaliças secas são imprescindíveis, concluindo que uma dieta alimentar inadequada não pode proporcionar boa saúde. Os vegetais possuem antioxidantes que são certos sais minerais, vitaminas e são elementos fitoquímicos de ação curativa. Planta Medicinal é aquela que contém um ou mais de um princípio ativo que confere atividade terapêutica. Dentre os princípios ativos mais comuns são os alcalóides, flavonóides (LORENZI et al., 2000). O objetivo do trabalho foi estudar os princípios ativos das plantas medicinais, e os seus benefícios no corpo humano

FONTE: http://www.grupointegrado.br/conccepar2009/?pg=anais_resumo&codigo=278

Como usar o princípio ativo das plantas

Como usar o princípio ativo das plantas
O tratamento feito com as plantas medicinais pode ser realizado de diversas formas. Entre elas, o consumo mais tradicional é realizado por meio de chás, que, por sua vez, são preparados de maneiras diferenciadas e de acordo com a sua necessidade. Para folhas e flores utiliza-se o processo de infusão. Já para as partes mais ‘duras’ da erva, como raízes e cascas, deve-se utilizar a decocção. Não são regras específicas a serem seguidas, pois algumas composições são formadas por folhas, raízes e sementes. O correto é utilizar a solução orientada pelo fitoterapeuta, pois o consumo das ervas é variado entre chás, cremes etc.

Chá tradicional: a erva é jogada na água fervendo e deixada por cerca de meio minuto a ferver em recipiente tampado. Deixá-lo tampado por alguns minutos.

Infusão: a água fervente é despejada sobre as plantas, e o recipiente tampado durante 10 a 15 minutos. Ideal para flores e folhas. Podem ser utilizados: água, vinho, vinagre ou álcool.

Decocção: a planta é levada ao fogo brando entre 3 e 30 minutos.
Desligue o fogo, deixe descansar por alguns minutos, coe e tome em seguida.
Esta forma é mais apropriada para raízes, cascas e sementes, porém estas devem ser cortadas em pequenos pedaços ou esmagadas antes de serem utilizadas.

Maceração: a planta fica de molho em água fria. O período é de 12 a 18 horas para as partes tenras da planta e de 18 a 24 horas para as partes mais duras. Aqueça tudo e, em seguida, coe e tome o chá.

Neste caso, as vitaminas e sais minerais não são alterados pela fervura.

FONTE: http://www.plantasmedicinaisbr.com/plantas-medicinais/como-usar-o-principio-ativo-das-plantas.html

O que é Fitoterapia?

A palavra Fitoterapia vem do grego e deriva dos termos: Therapeia (Tratamento) e Phyton (Vegetal). Trata-se de uma terapêutica que utiliza-se de plantas medicinais como matérias-primas ( flores, raízes, folhas, caule,frutos), que através de seus princípios ativos produzem efeitos farmacológicos, medicinais, cosméticos, alimentícios e coadjuvantes técnicos, usados nas preparações farmacêuticas que resultam em fitoterápicos em suas diversas formas, tais como: cápsulas, extratos, pomadas, tinturas, cremes, etc. com a finalidade de auxiliar no tratamento de doenças, manutenção e recuperação da saúde.

A Fitoterapia é considerada uma cultura, conhecida e praticada pelas antigas civilizações, e atualmente vem ganhando cada vez mais popularidade em todo o mundo. No entanto, deve-se ter cautela no seu uso, ter conhecimento da sua origem, de que forma foi manipulado, sabendo-se que um produto natural também tem efeitos colaterais, que as plantas de origem também tem substâncias tóxicas, podem induzir à reações alérgicas, podem ter contaminação por agrotóxicos e metais pesados, além de eventualmente ocasionarem interação com outras medicações, e mal utilizados poderão até provocar câncer. Desta forma, todo fitoterápico, assim como os medicamentos convencionais deverão ser utilizados sob orientação médica.

Fonte: Info Escola

As Plantas Como Fitoterápico

A OMS reconhece a importância do uso tradicional, mas para a utilização de uma planta com finalidade terapêutica, em nível de saúde pública, é fundamental o estabelecimento de sua segurança, eficácia e garantia de qualidade das preparações (Lapa et al., 2003; WHO, 2002; Rates, 2001).

Nestes termos, o emprego no atendimento primário à saúde pode gerar um impacto social (Lapa et al., 2003), com aumento de gastos nos serviços públicos de saúde, visto que as plantas com maior volume de estudos científicos que garantam eficácia e segurança constituem matéria-prima importada, o que torna urgente a busca de informações científicas sobre as espécies utilizadas na medicina popular.

Conhecimento Científico

O conhecimento científico dos procedimentos de cura de doenças foi baseado, de forma incontestável, nos conhecimentos populares ou de comunidades tradicionais isoladas (LAVERI,1997).

O conhecimento

O conhecimento sobre plantas medicinais simboliza muitas vezes o único recurso terapêutico de muitas comunidades e grupos étnicos. O uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidades é tão antigo quanto à espécie humana.

Repassando o Conhecimento

Em sociedades tradicionais, a transmissão verbal é o principal modo pelo qual o conhecimento é perpetuado (CALABRIA et al., 2008). Em várias sociedades há diferentes domínios cognitivos a serem ocupados por um sexo ou por outro, com relação às plantas medicinais.